sábado, 24 de janeiro de 2009

Capitulo III


Estava tudo igual.
Demasiado igual até. Mas sabemos que quando menos esperamos, é quando o mais inesperado acontece.
Foi o que aconteceu naquela tarde. Mal tinha acabado de chegar a casa, quando me deparei com aquele caso tão insólito, quanto engraçado. O gato tinha fugido.
Soubera do acontecido pelas penas amareladas do canário Olegário. É um canário como outro qualquer, mas tem a particularidade de espreitar o tempo com a cauda. Através da cor, sabemos se vai chover, se o sol queima ou simplesmente se o jantar está pronto.
Mas o gato tinha fugido. Chamei-o, mas ele ignorava. O sinal do canário era evidente, mesmo que à primeira vista não desse para perceber, o sinal estava lá!
Talvez fosse às gatas.
Se assim foi, espero que ele não se perca e se encontre de novo com o caminho de casa.