domingo, 25 de janeiro de 2009

Capitulo XXXII


A rua era mesmo ao fundo.
Na sombra dos meus passos apressados, apressava-me eu descalço, pela calçada a baixo. Ao sol que encandeava, deixava-me cegar sem chegar ao fundo interior. Escaldões da alma, só quando me olhas e sorris desse jeito que me toca o peito. Mais um beco passado num futuro adiado e eu sem ti aqui, a meu lado. A cada cruzamento cinzento, cega-me a luz que me conduz no teu pensamento. Eis-me chegado por fim, destinando ao teu lugar secreto e finalmente desperto.
A minha rua terminava...tinha a tua começado.