domingo, 25 de janeiro de 2009

Capitulo X



Imaginava-te assim.
Como uma flor acabada de entrar na Primavera. Quando o ar se enche de êxtase e os perfumes dançam no ar como castelos de areia que construí para ti, é o teu sinal de vida. As folhas de papel que outrora me caíam das mãos, davam agora força para voares do chão. As lágrimas que derramava em ti, iam-te regando a alma e alimentando o meu prazer em te ter no meu jardim. Pétala a pétala, ias mostrando a tua alegria. É um prazer ver-te sorrir assim e sentir o azedume de espinhos tão agrestes esconderem-se enquanto passo por ti, qual jardineiro.
Todo o jardineiro tem a sua flor predilecta, e eu não sendo jardineiro também tenho em ti a minha predilecção.