domingo, 25 de janeiro de 2009

Capitulo XVII


A tela ia-se compondo.
A imaginação flutuava em suaves pinceladas de calor humano. Lembravas-me aquela poesia que em boa hora decidi pintar. Em cada contorno de frases feitas deslizava na tela a tinta, sem saber muito bem de cor a cor. As palavras iam ganhando vida na tela e a tela, tons próprios de uma canção ainda por cantar. Não me imaginava usa-la como um espelho de emoções. Mas esta ia reflectindo pedaços de sentir transmitidos pelo pincel e tinta fresca caídos directamente do teu pensamento.
Eu seria apenas a porta ideal por onde fazer voar tinta e tela para escrever a tua alma.