domingo, 25 de janeiro de 2009

Capitulo XXVI


Lá no alto bem alto onde a voz se faz ouvir.
Gritos soltos largados no tempo e libertos a tempo, atravessam ruas e almas peregrinas. Sigo os passos de alguém que me chama a plenos pulmões. Calcorreio montanhas de fé. Enquanto me sinto arrefecer por dentro, o calor das minhas mãos faz-me acreditar em ti. Sinto-me envolvido pelo teu manto tão confortável na minha esperança em te voltar a ver. Nada me trava os passos firmes nem a força bruta com que vou pisando o chão que me atormenta. Dias e noites bebem o meu suor e incitam-me a desistir. Mas sei que não posso nem quero.
Se me chamas, se vou até ti, também sei que me esperas.