domingo, 25 de janeiro de 2009

Capitulo XVIII


Eram ventos cruzados.
Vinham e iam em direcções confusas, mas sempre em sentidos correctos. O correcto não é apenas diferente do errado. O correcto embora certo, não andará muito longe da verdade. A verdade sendo como o vento que entra onde outras atitudes apenas esperam á porta, é ela própria dona do seu caminho. Trilha a vertente oposta à sua sombra e não cede à sede de um sol encoberto em si. O cruza e descruza de emoções envolvidas em mim por ventos impostos, toldavam a minha verdade. Mas ela estava lá como uma qualquer corrente de ar leve e solta, pronta a soltar amarras e voar livre no ar.
E com ela, a minha liberdade seria eterna.